Minha avó costuma dizer exatamente assim,quando alguém falava que o outro era velho:
- Velho é o universo!
Tantos anos se passaram desde que minha avozinha se foi ,e hoje não consigo chamar ninguém de velho porque sei exatamente o quanto é velho o universo.



Consta que o universo existe há para mais ou menos 130 milhões de anos.
O astrônomos fizeram esse cálculo através da medição da composição da matéria e densidade de energia no universo, o que lhes permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no passado.
O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do universo.

Portanto,ele, o universo é mesmo muito antigo. 
E indecifrável.






Sabemos que o universo começou com o Big Bang. Big Bang, também por vezes denominada em português como a Grande Explosão, é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do universo.

Outras informações interessantes que achei sobre o universo:
 1-O universo está expandindo

2- O universo está acelerando.

3-O universo pode ser plano

4- O universo está cheio de coisas invisíveis.

5- Pode haver mais de um universo.




Phineas Gage





Phineas  P. Gage (1823-1860) foi um operário americano que, num acidente com explosivos, teve seu cérebro perfurado por uma barra demetal, sobrevivendo apesar da gravidade do acidente.
Após o ocorrido, Phineas, que aparentemente não tinha sequelas, apresentou uma mudança acentuada de comportamento, sendo objeto para estudos de caso muito conhecidos entre neurocientistas.
Às 4h30m da tarde de 13 de setembro de 1848 um grupo de operários estava dinamitando um rochedo para construir uma estrada de ferro. Gage foi o encarregado de vazar a pólvora para dentro de um profundo buraco aberto na rocha. No momento em que ele pressionou a pólvora para o buraco, o atrito fez uma faísca, fazendo-a explodir.
A explosão resultante projetou a barra, de um metro e meio de comprimento, contra seu crânio em alta velocidade. Esta barra entrou pela bochecha esquerda destruindo seu olho, atravessando - na sequência - a parte frontal do cérebro e saindo pelo topo do crânio, do outro lado.
Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém ele a recuperou momentos depois sendo levado ao médico local - Jonh Harlow - que o socorreu.
Incrivelmente, ele estava falando e podia até caminhar. Perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção ele, não só sobreviveu à lesão, como também se recuperou fisicamente muito bem.

Durante três semanas a ferida foi tratada pelos médicos. Em Novembro, Gage já circulava pela vila. Mas, tornou-se o contrario que era antes do acidente. Transformou-se num homem de mau génio, grosseiro, desrespeitoso para com os colegas e incapaz de aceitar conselhos. Os seus planos futuristas foram abandonados e ele passou a agir sem pensar nas consequências.
A sua transformação foi tão grande que todos diziam que "Gage deixou de ser Gage". Morreu em 1861, treze anos depois deste acidente, sem dinheiro e epiléptico.
O caso de Gage é considerado como uma das primeiras evidências científicas que indicavam que a lesão nos lóbulos frontais pode alterar a personalidade, emoções e a interação social.
Antes deste caso os lóbulos frontais eram considerados estruturas silentes (sem função) e sem relação com o comportamento humano.


O crânio dele foi recuperado porém, e preservado no Warren Medical Museu da Universidade de Harvard. Mais recentemente, dois neurobiologistas portuguêses, Hanna e Antônio Damasio da Universidade de Iowa, utilizaram computação gráfica e técnicas de tomografia cerebral para calcular a provável trajetória da barra de aço pelo cérebro de Gage, e publicaram os resultados em Science, em 1994. Eles descobriram que a maior parte do dano deve ter sido feito à região ventromedial dos lobos frontais em ambos os lados. A parte dos lobos frontais responsável pela fala e funções motores foi aparentemente poupada. Assim eles concluíram que as mudanças nocomportamento social observado em Phineas Gage provavelmente foram devidos a esta lesão, porque os Damasios observaram o mesmo tipo de mudança em outros pacientes com lesões semelhantes, causando déficits característicos nos processos de decisão racional e de controle da emoção.
"Gage foi o início histórico dos estudos das bases biológicas do comportamento", disse Antônio Damasio.

O terrível acidente que vitimou Phineas Gage permitiu à medicina constatar, em definitivo, que  a personalidade do indivíduo reside no encéfalo.  O acidente  tornou-se  um caso clássico nos livros de ensino de neurologia, já que, conforme pondera Sabbatini, a  parte do cérebro afetada  –  os lobos frontais – passou a ser associada às funções mentais e emocionais que, no caso de Gage,  ficaram alteradas.